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Materiais de Construção em meio a Pandemia.

Desde o início do período de quarentena, o mundo foi submetido a muitos impactos; e o mercado da Construção Civil também sofre os efeitos da Pandemia.

O aumento na demanda por materiais de construção no Brasil durante a pandemia pegou muitos empresários e especialistas de surpresa, que haviam desacelerado sua produção em prol da incerteza que pairava sobre a possível parada de obras.


O que não esperavam é que a população iria “aproveitar a Pandemia” para fazer reformas e outras construções, e, com isso, as construtoras rapidamente adequaram-se à normas sanitárias e de saúde no intuito de mitigar os efeitos da pandemia em seus canteiros de obra.


Com a grande procura para construções, vieram dois grandes problemas: A falta de recursos para alguns materiais, e o aumento dos preços dos mesmos.

Como disse a economista e assessora econômica do Sindicato da Industria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Ieda Vasconcelos: “Nos primeiros oito meses do ano, houve aumento de 20% no número de unidades imobiliárias vendidas na Capital e de 40% na quantidade de unidades lançadas no mercado. O isolamento e o home office trouxeram um novo significado para a casa própria. Muitas pessoas decidiram reformar ou buscar novos imóveis. E, por último, a indústria imobiliária reagiu rápido e se adaptou às vendas digitais”

Alguns materiais que acabaram faltando foram: o PVC (material utilizado em forros e telhas, por exemplo) louças e alumínios, e o atraso de alguns como como cobre e materiais hidráulicos.


Um dos menores aumentos foi da tinta, que subiu 20% e do cimento, que aumentou 30%. Alguns produtos, como o tijolo, aumentaram de 90% para mais. Estima-se que as obras passaram a ficar, em média, 20% mais caras.


Caso os aumentos sejam mantidos, devemos esperar a volta de memória inflacionária e reindexação dos contratos, busca por reequilíbrio com judicializações e insegurança jurídica. Haverá um grande impacto nas futuras construções e lançamentos de imóveis.

Ainda devemos esperar: aumento do custo para empresas e risco de entrega dos projetos em andamento ou inserção de taxas extras; aumento do custo dos imóveis populares; aumento dos custos das obras públicas; desemprego na construção civil; atraso de entrega de obras em virtude do desabastecimento; entre outros impactos negativos.

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